O atendimento pré-hospitalar pode ser determinante em casos de emergência nos quais cada segundo pode representar a vida ou a morte de um paciente. Este foi o caso de Nicolas Gabriel da Silva Buzinaro, de 19 anos, que em agosto do ano passado, após grave acidente, entrou em coma e só não veio a óbito graças ao socorro imediato na Unidade de Pronto Atendimento de São Pedro.
Ele andava de bicicleta motorizada perto de sua casa, no bairro Theodoro de Souza Barros, quando sofreu uma queda e bateu violentamente a cabeça no muro.
Prontamente resgatado pela ambulância, o paciente foi conduzido até a UPA, onde recebeu o primeiro atendimento do médico de plantão, doutor João Ivo, e da equipe de enfermagem.
“Após exame, foi constatado traumatismo craniano e encefálico com sangramento no paciente e, como estava inconsciente e sem nenhuma ‘resposta’, tivemos de entubá-lo para mantê-lo vivo”, relatou o médico.
Com quadro estável, Nicolas foi prontamente encaminhado ao departamento de neurologia da Santa Casa de Piracicaba, onde passou aproximadamente 30 dias em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“O neurologista disse que era só uma questão de horas para assinar o óbito do Nicolas, pois a chance de sobrevivência era muito pequena”, relembra a mãe, Juliana Cristina Gonçalves da Silva.
Após sair do coma e receber alta médica, o paciente retornou a São Pedro, onde, após acompanhamento na UPA, foram retiradas a sonda e a traqueostomia.
“Meu filho não teria resistido sem o rápido atendimento na UPA, por isso sou grata a toda a equipe médica da UPA e, em especial, ao doutor João Ivo”, acrescentou ela, emocionada.
Há um mês, Nicolas voltou a trabalhar e realiza caminhadas todas as manhãs, além de duas sessões semanais de fisioterapia na Unidade Mista de Saúde (UMIS), em São Pedro. Recentemente, ele participou de competições esportivas, chegando em segundo lugar em um torneio de natação e em sétimo lugar numa prova de corrida.
“E lá em Piracicaba diziam que eu ficaria em estado vegetativo. Mas se estou vivo até hoje é graças, primeiramente, a Deus e depois a toda a equipe da UPA de São Pedro, que me deu todo o suporte”, disse o jovem Nicolas Buzinaro.
Para o médico João Ivo, o caso de Nicolas é um daqueles que mais o marcaram ao longo dos seus sete anos de trabalho na UPA. “Marca muito não só pela gravidade do quadro, mas também pela rápida e surpreendente recuperação”, acrescentou ele, que destacou a importância de toda a infraestrutura proporcionada pela unidade de saúde. “Comecei a trabalhar aqui em 2016 e nunca mais saí. Aqui temos uma infraestrutura de qualidade e uma equipe com excelentes profissionais”, destacou.
