A hanseníase é o foco do Janeiro Roxo, que marca, no último domingo do mês, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Em 2024, será em 28 de janeiro. Por isso, o mês de janeiro ganhou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase. A doença, cercada de preconceitos e estigma, é contagiosa, mas, tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em janeiro de 2024 será realizada a campanha anual de combate à hanseníase, mês intitulado como “janeiro Roxo”, para conscientização sobre a doença. Desde 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e a cor roxa para campanhas educativas em todo o país. Esse evento é importante para que a população tenha mais informações sobre a doença e para que ocorra uma intensificação de busca ativa de doentes, com o tratamento oportuno e interrupção da cadeia de transmissão da mesma.
Apesar dos esforços dispensados para o seu combate, a hanseníase ainda se mantém endêmica e constitui um problema de saúde pública no Brasil.
Em São Pedro, durante todo o mês serão realizadas atividades de orientação nas unidades básicas de saúde, além de busca ativa de casos suspeitos em todas as regiões do município.
Todos atentos a Hanseníase
Quanto mais precoce o diagnóstico, menor o risco de transmissão da doença e menores as complicações e sequelas provocadas pelo comprometimento dos nervos periféricos que caracterizam essa patologia.
A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria. É transmissível e atinge, principalmente, a pele e os nervos periféricos como mãos e pés. Quanto mais cedo for diagnosticada, mais eficaz será o tratamento. A transmissão ocorre pelas vias respiratórias (fala, espirro ou tosse), durante o convívio prolongado com o doente sem tratamento. É longo o espaço de tempo entre o contágio e o aparecimento dos sinais da doença. O paciente deixa de transmitir a doença para seus familiares ao iniciar o tratamento medicamentoso.
O tratamento da hanseníase é realizado por meio de medicamentos que são dispensados gratuitamente pelo SUS. O paciente deve ir uma vez por mês à unidade. A hanseníase tem cura.
A pessoa que manteve ou mantém contato frequente com portador da hanseníase, deve procurar uma UBS para uma consulta médica e receber orientações específicas.
Sinais da doença:
• Uma ou mais manchas de cor variada: esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada.
• Mancha com diminuição e/ou perda de sensibilidade, pele seca e queda de pelos.
• Dor, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas.
• Nódulos (caroços) no corpo, avermelhados e dolorosos.
• Diminuição da força muscular das mãos, pés ou face.