Entre os dias 7 e 11 de agosto serão promovidas diversas atividades, como a divulgação de ações de prevenção nas clínicas veterinárias e unidades de saúde da cidade, e a realização do III Fórum de Leishmanioses do Estado de São Paulo
Na próxima semana, entre os dias 7 e 11 de agosto, a Prefeitura de São Pedro irá celebrar a “Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral”, uma doença que, quando não tratada, pode evoluir a óbito em 90% dos casos.
Ao longo desse período, diversas ações serão promovidas pelo Governo do Estado, em parceria com a administração municipal, como o III Fórum de Leishmanioses do Estado de São Paulo, voltado aos profissionais que atuam no “Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses” de todas as instâncias.
“Aqui em São Pedro já realizamos uma palestra com os agentes comunitários de saúde (ACSs). Os agentes de endemias reforçarão as orientações sobre a doença junto ao trabalho da dengue, distribuindo folhetos nas clínicas veterinárias e agropecuárias, nas unidades de saúde da cidade e divulgando as ações necessárias nos canais oficiais de comunicação da prefeitura”, disse o responsável pelo Controle de Endemias do município, Matheus de Melo Murbach.
Segundo ele, o material foi elaborado por uma equipe de excelência técnica, formada por educadores do Instituto Pasteur, fundação francesa privada que, em parceria com o Governo do estado de São Paulo, estuda a biologia dos micro-organismos, doenças e vacinas.
- Serviço
Saiba mais sobre a leishmaniose visceral, seus meios de transmissão e como se prevenir:
- O que é?
Leishmaniose visceral é uma doença infecciosa que atinge seres humanos e animais.
- Vetor
Mosquito Palha. Vive nas proximidades da residência, em locais úmidos com sombra e acúmulo de material orgânico, como restos de alimentos, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos.
- Transmissão
O mosquito fêmea infectado pica o cachorro e o contamina com o parasita.
- Reservatório
O cão contaminado não transmite leishmaniose para outros cães e nem seres humanos, mas funciona de reservatório. Ou seja, se ele for picado pelo mosquito, se torna transmissor de doença.
- Hospedeiro
O mosquito infectado pica o ser humano e o infecta.
- Risco
Quando não tratada, a leishmaniose pode evoluir para morte em 90% dos casos.
- Prevenção
Mantenha a casa, quintal, canis, hortas e jardins sempre limpos;
Evite acumular matéria orgânica como folhas, fezes de animais e resto de comida;
Recomenda-se não criar galinhas e porcos em ambiente urbano;
Use repelentes nos ambientes onde insetos podem ser encontrados;
Use telas nas janelas e portas e embale sempre o lixo;
Fique atento à saúde do seu cão, leve-o ao veterinário para identificar os sintomas;
Não abandone ou deixe seu cão solto na rua, ele pode ser infectado em locais onde há doenças;
Use coleiras nos cães à base de deltametrina a 4% para protegê-los da picada do mosquito palha.