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Única escola municipal finalista de concurso de redação é de São Pedro

Estudante Rebeca Rodrigues Damascena, do 9º ano da Emeb Ricarda de Paiva Lima Berzin, ficou entre as 10 finalistas do “EPTV na Escola”

Entre 31.249 estudantes do último ano do ensino fundamental de 49 municípios que participaram este ano do “EPTV na Escola”, projeto que tem entre suas atividades um concurso de redação, a estudante Rebeca Rodrigues Damascena, da Emeb Ricarda de Paiva Lima Berzin, foi a única a ficar entre os 10 finalistas que frequenta uma escola da rede municipal de ensino. Dos outros nove finalistas, um é da rede estadual e outros oito da rede particular de ensino. A entrega dos prêmios aconteceu nesta sexta-feira, dia 22, em cerimônia no Thermas Water Park.

Na entrega dos prêmios da 20ª edição do EPTV Escola, o vice-prefeito Thiago Silva destacou os recentes avanços conquistados por São Pedro, como o fato de ter ficado em primeiro lugar no Brasil no ranking de gestão fiscal elaborado pela Firjan. “Essa conquista das duas alunas de São Pedro coroa essa boa fase que estamos vivendo”, disse, parabenizando também os outros participantes. “Nos jovens está o nosso futuro”, afirmou. Também participaram da solenidade a secretária de Educação, Cleia Rivero, a diretora da Emeb Ricarda, Vanessa Peixoto Gianelli, a coordenadora Fernanda Golineli e a professora de Língua Portuguesa, Marília Costa Reis.

PESQUISA - O processo de elaboração do texto de Rebeca começou com pesquisas na internet sobre o tema proposto para este ano “Quando a Mentira Parece a Verdade”. “O concurso propõe uma reflexão sobre as “fake news” que estão em evidência nos dias atuais. A ideia é estimular os alunos a escreverem sobre o quanto isso pode afetar a vida deles e de pessoas envolvidas”, destaca material sobre o concurso elaborado pela emissora.

“Toda a classe escreveu e depois a professora foi orientando a reescrita”, conta Rebeca, 15, que estuda na Ricarda desde os 3º ano. A estudante que pensa em fazer faculdade de Direito diz que o resultado a surpreendeu “Não esperava”. Além de toda a escola comemorar, a família também celebrou a conquista. “Minha mãe ficou bem feliz”, disse a estudante.

A professora Marília acredita que concursos como esse ajudam a revelar talentos e despertam atenção para temas de relevância como as fake news. Docente na rede municipal desde abril, Marília sente-se orgulhosa com o resultado. “É um reconhecimento do trabalho” conta a professora que além da produção textual, desenvolve com os alunos atividades de estímulo à leitura. Ela destacou também outros resultados positivos entre os estudantes da Emeb, como a participação da Olimpíada de Língua Portuguesa e o segundo lugar no Concurso de Poesias Declamadas Gustavo Teixeira.

Outra aluna de São Pedro, Bianca Galanti de Salvi, do Centro Educacional Convívio, ficou entre as 10 finalistas. Os outros estudantes são de Campinas, Espírito Santo do Pinhal, Santa Bárbara d’Oeste, Itapira, Artur Nogueira, Americana e Indaiatuba.

Rebeca, como 5ª finalista, assim como os outros estudantes finalistas, receberam como prêmio um televisor HD. Os professores orientadores recebem um kindle.

A coordenadora do EPTV na Escola, Lívia Lucas, elogiou as redações dos finalistas. “Vocês passaram por uma peneira e tanto. Não foi fácil de escolher os trabalhos deste ano e isso mostra que vocês estão antenados”, afirmou. Disse também que uma semente foi plantada nos jovens e recomendou: “nunca deixem de sonhar”.

RODA DE CONVERSA – Os alunos finalistas do concurso também participaram na manhã de quinta-feira de uma roda de conversa sobre as fake news. Mediada pelo coordenador do curso de jornalismo da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Paulo Roberto Botão, a atividade reuniu além dos finalistas, outros estudantes do 9º ano da escola localizada no bairro Theodoro de Souza Barros.

   

   

   

   

 

 

Por Rebeca Rodrigues Damascena

É conveniente recordar-se de que estamos vivendo uma avançada era da informação. Entretanto, devido ao fácil acesso e ao excesso de informações disponíveis, a disseminação de notícias falsas se intensificou, ocasionando certo desinteresse social na veracidade dos fatos. Além disso, no ambiente virtual, ocorre uma manipulação de dados por meio de algoritmos, que levam os internautas a uma única linha de raciocínio e ao conformismo intelectual.

Nota-se que a sociedade passou a ser regida pela era da pós-verdade, ou seja, para uma porção da sociedade, os fatos tornaram-se fluídos, as informações não precisam ser verídicas, mas apenas compartilhadas para que haja aceitação. Dessa forma, a desinformação e a alienação da população contribuem para a propagação de notícias falsas.

Com frequência, a manipulação de dados ocorre por meio dos algoritmos, que constroem um perfil do usuário com base em traços que o indivíduo deixa na internet quando está conectado. Assim, os algoritmos manipulam o internauta a receber apenas informações que o sistema considera relevante, sendo, por muitas vezes, falsas informações, que o levam ao conformismo intelectual. Nesse cenário, a busca por novas formas de raciocínio e pensamento tornam-se escassas e o número de alienados virtualmente cresce cada vez mais.

Portanto, é de suma importância que a mídia social promova campanhas e propagandas com o intuito de auxiliar os usuários a reconhecerem essas falsas notícias, de modo a reduzir o compartilhamento dessas no âmbito social. Além disso, cabe ao Governo, por meio do Poder Legislativo, criar leis mais severas para a fiscalização e punição de sites que disseminam informações falsas e manipulam usuários. Assim os internautas poderão aprender a se basearem em informações concretas e poderão, também, superar o  conformismo intelectual.

(Redação elaborada pela aluna Rebeca Rodrigues Damascena, da Emeb Ricarda de Paiva Lima Berzin, 5ª colocada no EPTV na Escola com o tema “Quando a Mentira parece verdade”).

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