As bordadeiras do Grupo Solidário Matriz São Pedro vão se reunir no coreto da Praça Gustavo Teixeira, no dia 5 de agosto, das 9h às 15h, para comercialização do trabalho artesanal de bordado em ponto cruz que realizam. Todas as terças, aproximadamente 35 bordadeiras se reúnem com o objetivo de socialização e de manter viva a tradição cultural deste artesanato de São Pedro.
A renda obtida com a venda dos produtos é usada integralmente para a aquisição de fraldas geriátricas destinadas às famílias que necessitam.
HISTÓRIA DO BORDADO - Acredita-se que o bordado surgiu com os ancestrais, ainda na caverna. Registros encontrados de vestimentas indicam que eram utilizados ossos como agulhas e a tripa de animais como função de linha.
O bordado chegou a São Pedro com a imigração europeia, ainda no início do século XX. A percussora foi a dona Joana Furlani, que apresentou esse trabalho para Ana Hermelinda Baltieri Azzini, e deu sequência nesta arte manual, a cidade de São Pedro, foi polo do Bordado em Ponto Cruz, principalmente do avesso perfeito. Durante décadas foi referência para quem iria se casar vir montar seus enxovais, com a grande demanda, ela passou a ensinar centenas de mulheres e homens que faziam o trabalho como fonte de renda e até extra para complementar em casa. Com a industrialização as máquinas ocuparam as mãos destas bordadeiras, mas ainda hoje mantemos em nossa cidade viva essa tradição. Os grupos espalhados em nossa cidade contam com várias participantes, com várias idades, e com a utilização das técnicas em seus mais diversificados suportes.