Após o Estado de São Paulo confirmar o primeiro foco de gripe aviária, em Ubatuba, o Estado de São Paulo reforçou a divulgação de cuidados que devem ser adotados para evitar a doença.
No Brasil, o número de focos de gripe aviária do subtipo H5N1 subiu de 19 para 24, de acordo com atualização do Ministério da Saúde feita no dia 5 de junho.
Os casos envolvem espécies de aves silvestres, ou seja, que vivem livres na natureza. No Brasil, não há focos de gripe aviária em aves de granja, voltadas para a alimentação. Não há registros de contaminação da doença a partir do consumo de frango ou ovos devidamente preparados, afirma a Organização Mundial da Saúde.
A Influenza Aviária é uma doença viral que causa alta mortalidade de aves silvestre e domésticas. É menos comum em mamíferos e em humanos.
A doença foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos, na província de Guangdong, no sul da China
.
Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve), que atingem as aves de formas mais branda e muita vezes assintomáticas e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave), quando a doença se manifesta se dissemina de forma mais grave e com alto índice de mortalidade entre os animais.
SINTOMAS ENTRE AS AVES
Material informativo da Defesa Agropecuária lista entre os sintomas da doença entre as aves dificuldade para se manter parado ou caminhar; dificuldade para respirar; torcicolo e posição “anormal” da cabeça.
Aves mortas ou doentes não devem ser tocadas. Em casos suspeitos, a Defesa Agropecuária deve ser notificada ao serviço veterniário oficial (
pesa@cda.sp.gov.br ou
https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/enderecos).