A partir de hoje, um grupo de profissionais da Secretaria de Saúde e Desenvolvimento Social de São Pedro inicia uma série de visitas sociais voltadas ao Programa São Paulo Solidário. Criado pelo Governo do Estado, o objetivo do trabalho é de buscar clareza aos indicadores e referências sobre a pobreza e ausência de renda entre as famílias brasileiras. Em São Pedro, 1.189 residências devem receber os visitadores.
Essa primeira etapa do projeto é a realização da Busca Ativa, que localiza as famílias e aplica questionário baseado no Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Em 2013, o São Paulo Solidário atingirá mais 483 municípios e, em 2014, completará o ciclo com os 65 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Campinas e Baixada Santista.
“O objetivo é fazer um diagnóstico social do município. Vamos trabalhar durantes 30 dias corridos, visitando família por família para buscar informações sobre a renda financeira, escolaridade, saúde, habitação e indicadores que possam identificar se realmente existe a situação da pobreza na cidade”, explicou a assistente social e gestora do projeto, Ana Cecília Martinez.
Com apoio das quatro visitadoras, Eliandalva Carvalho Oliveira, Deise Barros, Valquíria Marques e Vanessa Mendes, além da analista de sistema, Valéria Dante, a partir do dia 22, das 9 às 16 horas, famílias tanto da zona urbana quanto da zona rural serão procuradas para responder os questionamentos. “A participação das pessoas, em receber os visitadores e fornecer os dados, é fundamental para realização do trabalho”.
PROGRAMA. Conforme o Governo do Estado, o programa visa garantir a mobilidade social de todos os paulistas em situação de miséria. Ou seja, aqueles cidadãos que apresentam privações graves nas áreas de Educação, Saúde e Padrão de Vida, de acordo com o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) da ONU.
Para alcançar esse objetivo, no dia 18 de agosto de 2011, foi celebrado o Pacto pelo Fim da Miséria na Região Sudeste do Brasil e o termo de cooperação do cartão único. A assinatura aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, entre o governador Geraldo Alckmin e a presidente da República Dilma Rousseff, unindo os programas de transferência de renda "Renda Cidadã" e "Bolsa Família".
A iniciativa garantia a complementação individual mensal de até R$ 70,00 por pessoa a 300 mil famílias paulistas apontadas pelo IBGE/2010, tirando-as da linha da extrema pobreza por meio do critério “renda”. Com a publicação do Decreto 57.440, a Secretaria de Desenvolvimento Social foi definida como coordenadora dos trabalhos para promover a mobilidade social e superar a extrema pobreza no Estado. A ação envolve seis Secretarias de Estado: Educação, Saúde, Emprego e Relações do Trabalho, Habitação, Gestão Pública e Saneamento e Recursos Hídricos. Há também parcerias com outros órgãos, como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e o Sebrae.