[caption id="attachment_5822" align="alignnone" width="199"] O médico Alexandre Sabino Neto[/caption]
[caption id="attachment_5823" align="alignnone" width="218"] O médico Marco Antônio Volasco[/caption]
[caption id="attachment_5824" align="alignnone" width="205"] A médica Lívia Guimarães[/caption]
Formar uma equipe multiprofissional, especializada em atendimento de urgência e emergência, em condições de prestar atendimento diferenciado é objetivo da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que desde o início de suas atividades, no dia 23 de fevereiro, contratou seis médicos para os plantões. No total, com os profissionais que já atuavam no atendimento do Pronto Socorro da Santa Casa e que foram transferidos para a UPA, há 10 médicos que se revezam nos plantões para atendimento 24 horas da unidade.
O cardiologista Alexandre Sabino Neto é um dos profissionais que iniciou os atendimentos recentemente. “Estou em Piracicaba há três anos, já trabalhei no Incor em São Paulo e o que me atraiu para São Pedro foi principalmente o ambiente de trabalho. Médico tem sempre que lidar com doença, então o ambiente é muito importante”, destacou. Sabino Neto destacou também que a formação de uma equipe com as características propostas para a UPA permite oferecer um atendimento diferenciado.
“Com o apoio que estamos recebendo do prefeito, esse projeto se tornará viável a curto prazo” , enfatizou o médico, referindo-se às ações planejadas pela administração municipal para estruturar o atendimento da UPA . “Vamos poder desenvolver um serviço bem amplo oferecendo segurança para toda a população da cidade e adjacências”, complementou.
O médico também afirmou a importância da integração entre a equipe, o que inclui área técnica administrativa, equipe médica, enfermagem. “Esta reciprocidade multiprofissional torna-se muito importante e garante o desenvolvimento constante, com dinamismo e melhora da saúde como um todo ”.
Lívia Guimarães é clínica geral e também faz plantões na UPA. Com experiência em atendimento de urgência e emergência em cidades como Ribeirão Preto, Rio Claro, Barueri e Araras, também defende a importância da atuação integrada da equipe.
Clínico-geral e intensivista, Marco Antonio Volasco tem ampla experiência em atendimento de urgência e emergência, com atuações em pronto atendimento e UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Atraído para São Pedro pela intenção de alugar uma chácara, Volasco conta que após achar o imóvel e passar algum tempo na cidade decidiu procurar uma oportunidade de trabalho e gostou do que encontrou. “É uma unidade bem equipada, a equipe é excelente e todos trabalham juntos em busca do melhor atendimento”, afirmou, referindo-se à UPA. O médico enfatizou também o seu modo de atender os pacientes. “Atendo sempre como um membro da minha família. A confiabilidade entre médico e paciente tem grande importância na boa evolução do tratamento”, disse.
O empenho dedicado pela administração à saúde chamou a atenção de Velasco. “Vejo que o prefeito e a secretária de Saúde se desdobram em busca de melhorias para esta área”. O médico destacou ainda a importância da recuperação da filantropia da Santa Casa, conquista da administração Helinho Zanatta que permite que o hospital tenha o benefício de isenção de alguns impostos.
Também trabalham na UPA os médicos Dulcelena Ledo de Oliveira, João Luiz de Queiroz, Pedro Manoel Chaves, Joice Siqueira , João Donizete Rodrigues Silva, William de Almeida Bernardes Júnior e Wilson Santos Odizio.
ATENDIMENTOS – Desde o início das atividades da UPA, a unidade tem atendido, em média, 200 pessoas por dia. A gerente da unidade, Selma Milani explica que ainda há muitas pessoas que vão até o local em busca de atendimento que deveria ser feitos na atenção básica – Unidades Básicas de Saúde e Programa Saúde da Família. “A nossa assistente social conversa com o pessoal e orienta. Um caso de pressão alta, por exemplo, deve ser acompanhado pela atenção básica, que tem condições de acompanhar todo o histórico do paciente”.
Outro ponto destacado por Selma é a prioridade no atendimento. “As pessoas precisam entender que o atendimento vai seguir a classificação de risco. Existe um motivo para que alguns pacientes sejam atendidos antes de outros”. O atendimento na UPA segue o protocolo de Manchester, que classifica a prioridade de atendimento de acordo com vários parâmetros, com preferência para os casos mais urgentes.