Na semana passada, representantes do Conselho Municipal de Saúde de São Pedro fizeram uma visita no prédio onde deve funcionar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Acompanhados pela secretária de Saúde, Miriam de Souza Silva, conselheiros e também o vereador Adriano Vitor puderam tirar dúvidas sobre o processo de construção e o possível funcionamento da unidade.
No final de março, Láercio Ribeiro Gonçalves, da Coordenação Geral da Urgência e Emergência do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, constatou que, além de inacabada, a obra que custou cerca de R$ 2 milhões ao governo federal está com a sala de raio X sem reboco e o revestimento de chumbo, parte elétrica exposta e sem conclusão, falhas na pintura e até parte do forro de alguns cômodos desabaram por conta das infiltrações.
“Como todos podem ver, tudo o que foi relatado pelo representante do Ministério pode ser conferido por qualquer pessoa. A Upa de São Pedro foi orçado da inicialmente pelo valor de R$ 1,67 milhão e mais R$ 415 mil de aditamento. No final, o custo, que também deveria incluir a compra dos equipamentos, chegou a R$ 2,09 milhões. Agora precisamos de pelo menos R$ 200 mil para conclusão da obra e cerca de R$ 700 mil para comprar os equipamentos básicos”, declarou Miriam.
Atualmente, o Conselho Municipal de Saúde de São Pedro é presidido por Sérgio Marques de Oliveira. Os conselheiros são representantes da sociedade civil e eleitos na Conferência Municipal de Saúde. As reuniões acontecem todas as primeiras quintas-feiras do mês, às 17 horas, na sede da Secretaria de Saúde.