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JUL
05
05 JUL 2019
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Em casos de violência contra idoso, filhos são agressores em 52% dos registros
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Dados foram apresentados em palestra organizada pelo Conselho Municipal da Melhor Idade

O tema é árido, como alertou a própria palestrante, Maria José D´Elboux, especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia com experiências nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão em Geriatria e Gerontologia, além de atuação em temas como avaliação funcional de idosos, fragilidade, cuidadores de idosos e qualidade de vida: “Violência contra o idoso: um desafio contemporâneo”.

Na palestra, organizada pelo Conselho Municipal da Melhor Idade na Câmara Municipal de São Pedro e realizada no dia 4, quinta-feira, a especialista apresentou dados nada fáceis de encarar, como os que apontam que em  52% dos casos de denúncias de violência registrada contra o idoso, os filhos são os agressores.

Maria José também abordou os tipos de violência enfrentados pelo idoso. Além da física, há a psicológica, negligência e abuso financeiro e econômico. Outra informação da especialista é que em muitos casos, a violência não é notificada oficialmente, justamente por envolver pessoas da família de quem sofre a violência.

Para a plateia formada pelos secretários municipais Pedro Aguiar (Governo), Miriam Souza (Saúde) e Cleia Rivero (Educação), além de integrantes do Conselho, agentes de saúde e outros interessados no tema , também foram mostrados dados que indicam o crescimento significativo da população idosa brasileira. Em 2010, a população com mais de 65 anos representava 7,3% do total, número que passou para 9,5% em 2019. A projeção indica que em 2060, a população idosa vai chegar aos 25,5% do total. “Em países da Europa, esse aumento aconteceu de forma bem mais lenta que o registrado no Brasil”, disse.

PREVENÇÃO – A especialista defende que a violência contra o idoso pode ser prevenida com melhor formação de cuidadores e educação em saúde.  “É preciso valorizar os profissionais, treiná-los para identificar sinais de violência, quebrar estereótipos”, recomendou. Ela também destacou que a atenção e o suporte aos cuidadores são fundamentais para a melhora da qualidade de vida tanto do idoso como do próprio cuidador.

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