No último sábado, dia 27, a Secretaria de Saúde de São Pedro encerrou a programação do Agosto Dourado - mês dedicado à amamentação – com diversas atividades na Praça Santa Cruz. Depois de palestras e distribuição de informativos em todas as unidades de saúde do município, profissionais da pasta passaram a manhã na praça oferecendo serviços gratuitos como aferição de pressão, teste de glicemia e orientação sobre o tema.
Além da presença de enfermeiros, técnicos em enfermagem e médico ginecologista, a nutricionista e consultora de amamentação, Amanda Alves Scagnolato, falou com as mães sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e sua continuidade até os dois ou mais.
“O leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê, pois possui todos os nutrientes essenciais e na quantidade adequada para o seu desenvolvimento. Por ser produzido naturalmente pelo corpo da mulher, é capaz de transmitir anticorpos que protegem os bebês contra infecções respiratórias, diarréia, desidratação, diminui os riscos de alergias como APLV, dermatite atópica, entre outras”, explicou Amanda.
Com João Miguel Ferreira Alves no colo, de seis meses, Iara Ferreira Soares sabe perfeitamente sobre a importância da amamentação para vida do seu filho. “Até esse momento ele só toma meu leite. O médico falou que só depois dos seis meses ele vai começar a comer papinha. Meu filho é muito saudável”, disse Iara.
A professora Ana Maria Paz, que passou pela praça para aferir sua pressão, conta que fez questão de amamentar seus dois filhos. “Isso já foi há mais de 20 anos. Graças a Deus, tenho dois jovens bonitos e saudáveis, porque sempre soube que o leite materno é fundamental para o sistema imunológico e desenvolvimento das crianças”, contou.
A nutricionista reforça que o ato de amamentar não deve ser doloroso e sim prazeroso. “Algumas dificuldades podem ocorrer ao longo desse processo, dificultando a amamentação e gerando insegurança, ansiedade e frustração às novas mamães, como fissura mamilar, ingurgitamento mamário, mastite, candidíase mamária e ducto obstruído. Por tudo isso, é preciso desenvolver ações voltadas ao acolhimento das mães nessa fase tão importante”.